A análise de risco é essencial para o planejamento estratégico de qualquer organização, porque imprevistos e incertezas são praticamente parte da rotina, não é mesmo?

A empresa precisa saber como agir para eliminar ou reduzir qualquer evento prejudicial.

Da mesma forma, deve estar preparada para aproveitar as oportunidades que surgirem.

Por todos esses motivos, a análise de risco precisa estar sempre atualizada e fazer parte do processo de tomada de decisão.

Se você quer saber mais sobre a análise de risco, continue a leitura deste texto, pois vamos abordar os pontos mais importantes sobre ela e explicar como aplicar (de forma eficaz) na sua organização. Vamos lá?

 

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O que são riscos?

O que são riscos?O que são riscos?

O que são riscos?

Podemos considerar que riscos são eventos incertos, ou seja, não há como ter certeza se vão efetivamente acontecer ou não. No entanto, caso aconteçam, podem impactar os resultados de um projeto ou empresa – de forma positiva ou negativa.

De forma geral, os riscos são caracterizados por:

  • Impactos: quais as consequências que determinado evento pode gerar para a organização ou projeto?
  • Probabilidade: quais são as chances deste determinado evento efetivamente acontecer?
  • Incerteza: por definição, riscos têm probabilidade incerta de acontecer, e é justamente por isso que é tão importante fazer essa análise e saber como agir.

 

Tipos de riscos

Agora que você já sabe o que são riscos, é hora de saber quais são os tipos mais comuns que sua organização pode enfrentar.

Normalmente, os riscos são classificados de acordo com o nível de conhecimento, efeito e abrangência, subdividindo-se, portanto, em:

  • Riscos conhecidos:

Como o próprio nome sugere, são aqueles riscos sobre os quais a organização já tem conhecimento. Dessa forma, é possível planejar com antecedência qual é a melhor forma para lidar com eles.

  • Riscos desconhecidos:

São aqueles eventos que caracterizam verdadeiros imprevistos, ou seja, a organização não tinha conhecimento de que poderiam acontecer. Normalmente, é preciso investir mais tempo e recursos para solucioná-los.

  • Riscos negativos:

São riscos que podem trazer consequências negativas para a empresa, como prejuízo financeiro, perda de reputação, estouro de orçamento, atrasos de projetos, entre outros.

  • Riscos positivos:

São eventos que geram oportunidades com consequências vantajosas para a empresa, trazendo benefícios, melhorias e ganho de vantagem competitiva.

  • Riscos individuais:

riscos individuais são aqueles que afetam apenas uma parte isolada do projeto.

  • Riscos gerais:

riscos gerais, por sua vez, são riscos que podem comprometer o projeto como um todo, tornando-o inviável.

 

Qual a importância da análise de risco para o seu negócio?

Qual a importância da análise de risco para o seu negócio?

Qual a importância da análise de risco para o seu negócio?

A análise de risco tem um papel fundamental para qualquer empresa, pois ajuda a organização a evitar ou se preparar para lidar da melhor forma possível com eventos que podem trazer prejuízos.

Da mesma forma, a análise de risco pode ser fator determinante para a validação ou não de um projeto. Isso porque, se os riscos identificados forem muito impactantes e a mitigação ou eliminação dos mesmos for muito onerosa, provavelmente a melhor solução seja a não execução do projeto em questão.

A análise de risco também é essencial mesmo quando o impacto causado pelos eventos for positivo. Afinal, a empresa precisa estar preparada para aproveitar ao máximo as oportunidades, e não apenas deixá-las acontecer.

 

Quando fazer a análise de risco?

A análise de risco deve ser feita sempre que um planejamento for elaborado ou revisado.

Dessa forma, deve estar presente no planejamento estratégico, nos planejamentos e revisões semestrais, bem como no planejamento de qualquer novo produto ou solução.

Fazendo com que a análise de risco esteja presente no dia a dia da empresa, ou seja, que faça parte da sua cultura organizacional, a instituição tem mais desenvoltura para lidar com problemas e imprevistos, bem como para aproveitar da melhor forma possível as oportunidades que surgirem.

 

Como fazer uma análise de risco?

Como fazer uma análise de risco?

Como fazer uma análise de risco?

A análise de risco pode ser feita de várias formas, com base em diferentes metodologias.

Uma das mais utilizadas é a proposta pelo PMBOK (Project Management Body of Knowledge ou Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, em português).

O PMBOK, uma publicação do Project Management Institute (PMI), é um guia de boas práticas para a gestão de projetos, e evidencia algumas etapas fundamentais para que uma análise de risco seja completa e eficaz, como por exemplo:

 

Identificar os riscos

Uma das primeiras coisas a serem feitas é a identificação dos riscos, sejam eles oportunidades ou ameaças.

Para isso, recomenda-se reunir a equipe envolvida e fazer sessões de brainstorming ou análise SWOT, por exemplo, para que todos possam expressar seus pontos de vista.

Todos os riscos levantados devem ser registrados em um documento, que precisa passar por constantes atualizações.

Isso serve de base para a empresa se preparar para lidar com os possíveis riscos, de forma a maximizar os positivos e minimizar (ou eliminar) os negativos.

 

Realizar a análise qualitativa dos riscos

O principal objetivo desta etapa é a priorização dos riscos mapeados na etapa anterior, considerando, principalmente, a probabilidade de ocorrência e o potencial de impacto.

Exemplos de boas práticas para a análise qualitativa são a consulta a opiniões de especialistas e a análise de dados, em especial a análise de registros antigos de projetos similares, para relembrar riscos identificados ou problemas ocorridos.

Recomenda-se, ainda, que nesta etapa seja designado um responsável para cada risco, cuja função será planejar a melhor forma de responder ao risco e garantir que ela seja implantada.

 

Realizar a análise quantitativa dos riscos

Esta etapa visa quantificar – ou melhor, traduzir em números – os impactos dos riscos priorizados na etapa anterior.

Assim, é possível visualizar quanto tempo será necessário a mais ou qual o tamanho do investimento que precisará ser feito, se determinado risco efetivamente ocorrer.

A análise quantitativa depende de técnicas, ferramentas, informações de alta qualidade e esforço da gestão. Por isso, ela não é recomendada para todos os projetos, apenas para os mais complexos e/ou estratégicos.

 

Planejar as respostas aos riscos

Agora é a hora de planejar como agir em relação aos riscos identificados. As estratégias mais comuns são: aceitar, evitar, transferir, mitigar e explorar. Nós vamos falar sobre elas com mais detalhes no próximo tópico.

Por ora, é importante ressaltar que as ações devem ser acordadas com os envolvidos, para que todos saibam exatamente o que fazer.

Além disso, vale lembrar que existem limitações de tempo e de recursos que impedem a resposta a todos os riscos. Por isso, é muito importante que a priorização seja feita adequadamente.

 

Implementar respostas aos riscos

Aqui está prevista a execução dos planejamentos realizados na etapa anterior, com o acompanhamento do responsável pelo risco, para garantir que tudo seja feito como o esperado.

 

Monitorar os riscos

O monitoramento dos riscos consiste em analisar se as respostas adotadas estão sendo suficientes ou se é preciso reformular a estratégia.

Além disso, também é necessário fazer o acompanhamento para verificar se os riscos foram alterados ou se surgiram novos riscos, conforme se dá o andamento do projeto e/ou surgem novas informações.

 

Respostas aos riscos

Como falamos anteriormente, algumas das estratégias mais comuns adotadas para responder aos riscos são:

 

Aceitar

A aceitação acontece quando, mesmo conhecendo os riscos, nada é feito para lidar com eles.

Geralmente isso acontece quando o impacto causado pelo risco é positivo ou quando, mesmo negativo, é muito pequeno e não compensa o investimento de tempo, dinheiro e esforço.

Por outro lado, pode acontecer também quando a solução do risco é muito onerosa, ou quando não há solução.

 

Evitar

A estratégia de evitar os riscos consiste em identificar a causa raiz e atuar sobre ela, para acabar com a possibilidade do risco acontecer.

Essa resposta é indicada, de maneira especial, para os riscos cujo nível de impacto é considerado alto.

 

Transferir

Esta abordagem é muito comum, especialmente em projetos que envolvem diferentes partes.

Trata-se de literalmente transferir a responsabilidade pelo risco a outra empresa ou agente, como acontece nos casos de terceirização, por exemplo.

 

Mitigar

Mitigar os riscos significa adotar medidas para minimizar o impacto dos mesmos.

Isso é feito com a implementação de um plano de ação que vise lidar preventivamente com os riscos identificados, ou seja, antes de tornarem-se problemas reais e complexos.

Quando a eliminação do risco é muito custosa, impossível ou, por algum motivo, não compensa, a mitigação do mesmo pode ser uma excelente solução.

 

Explorar

Explorar o risco é uma estratégia utilizada exclusivamente para riscos cujo impacto é positivo.

Assim, o objetivo aqui é aumentar o grau do risco, para que a oportunidade seja aproveitada da melhor forma possível pela organização.

 

Quais são os benefícios que a análise de risco traz para o seu negócio?

Quais são os benefícios que a análise de risco traz para o seu negócio?

Quais são os benefícios que a análise de risco traz para o seu negócio?

Entre todos os benefícios que a análise de risco pode trazer para o seu negócio, alguns têm destaque especial, como:

  • Antecipação a mudanças;
  • Validação de novos projetos apenas após o conhecimento de todos os riscos envolvidos;
  • Minimização de prejuízos e impactos negativos nos resultados;
  • Aprimoramento de processos;
  • Identificação de oportunidades de melhorias internas;
  • Redução de custos;
  • Aumento de capacidade de resposta da equipe e da organização;
  • Acompanhamento de tendências;
  • Previsão de movimentos de mercado.

 

Transforme a análise de risco em uma parte importante da sua estratégia

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Essas e várias outras funcionalidades ajudam as organizações a analisarem cada vez melhor os riscos e a potencializarem ainda mais seus resultados.

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