A produtividade, a eficiência e o sucesso operacional de uma empresa estão diretamente ligados ao quão bem é feita a gestão da cadeia de suprimentos.
Mas, o que é isso? Quais são as boas práticas para uma gestão eficaz?
Confira as respostas neste texto que preparamos especialmente para você!
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O que é cadeia de suprimentos?
A cadeia de suprimentos, também bastante conhecida pelo termo em inglês supply chain, é o conjunto de todos os processos, atividades, pessoas e recursos envolvidos desde a produção até a entrega de um determinado bem.
Nesse contexto, os elementos básicos que fazem parte da cadeia de suprimentos são a aquisição de matérias-primas e embalagens, a estocagem dos insumos, a fabricação propriamente dita, a estocagem dos itens em produção e acabados, e o transporte do produto até o cliente final.
Como você pôde perceber, a cadeia de suprimentos diz respeito a uma série de fatores internos da empresa, envolvendo vários setores, e também externos, como as condições dos fornecedores e, muitas vezes, o transporte, por exemplo.
Para que tudo funcione corretamente e traga vantagem competitiva para a empresa, as informações precisam estar integradas e toda a cadeia precisa ser muito bem gerida.
O que é gestão da cadeia de suprimentos?
A gestão da cadeia de suprimentos é a gestão de todos os processos que vão desde a aquisição dos insumos até a entrega do produto final para o consumidor.
Ou seja, faz parte da gestão da cadeia de suprimentos a escolha dos melhores fornecedores, a compra dos insumos necessários nas quantidades adequadas, a produção, a estocagem e a entrega.
Para isso, é preciso integrar as informações de todos os setores e deixá-las disponíveis aos interessados em tempo real, além de melhorar a comunicação entre as equipes e otimizar e padronizar processos.
Uma boa gestão da cadeia de suprimentos é fundamental para a rentabilidade de uma empresa, para aumentar sua vantagem competitiva e para melhorar cada vez mais a experiência dos seus clientes.
Mas, como fazer isso? É o que você vai descobrir a seguir!
Como fazer uma boa gestão da cadeia de suprimentos?
Seguem abaixo nove boas práticas para fazer uma gestão eficaz da cadeia de suprimentos, conquistando ótimos resultados para o negócio!
1. Mapeie os processos
O mapeamento dos processos é fundamental para uma boa gestão da cadeia de suprimentos. Afinal, para que as melhores decisões sejam tomadas, é preciso conhecer a fundo todos os processos envolvidos na aquisição e transformação da matéria-prima, até a entrega do produto final ao consumidor.
Ou seja, mapear os processos vai aumentar a visão sistêmica que os gestores têm sobre a empresa e, com isso, será possível conhecer todas as etapas, enxugar tudo o que estiver sobrecarregando os processos, identificar e eliminar gargalos, além de dar mais fluidez ao andamento dos trabalhos.
2. Levante informações internas e externas
É importante levantar as principais informações referentes a cada etapa, considerando, inclusive, questões que podem representar algum tipo de fragilidade ou limitação.
Mas é preciso, também, levantar informações estratégicas sobre fornecedores e clientes, além de outros fatores externos, como a situação econômica e ambiental.
Assim, sua análise terá perspectiva interna e externa, e você terá mais embasamento para lidar com mudanças de cenário e/ou possíveis crises.
3. Escolha os melhores fornecedores
Uma boa gestão da cadeia de suprimentos está totalmente relacionada à uma escolha adequada dos fornecedores. É preciso investigar para descobrir qual fornecedor é capaz de atender às demandas da sua empresa de uma forma eficiente e com o melhor custo X benefício.
Afinal, o valor pago nos insumos terá impacto direto na precificação e, consequentemente, na rentabilidade do negócio.
Mas não é só o preço que requer atenção! É fundamental que sejam escolhidos fornecedores de confiança, que entreguem produtos de qualidade e dentro do prazo estipulado. Além disso, é válido também conhecer a capacidade de flexibilidade do fornecedor, ou seja, o quanto ele consegue lidar com aumento ou redução de demanda.
4. Tenha controle sobre os custos
É fundamental saber exatamente quanto custa cada processo envolvido na cadeia de suprimentos.
Assim, além de ficar mais fácil identificar onde se pode cortar despesas e reduzir custos, é possível também criar uma estratégica de precificação mais acertada e conhecer exatamente qual é a margem de lucro obtida.
5. Integre todas as informações
Todos os elos da cadeia de suprimentos são conectados. Isso significa que o que acontece em um pode facilmente afetar o trabalho do outro.
Por isso, é fundamental que todas as informações estejam reunidas em um só lugar, ou seja, que todos os setores da empresa envolvidos na cadeia alimentem um único banco de dados e em tempo real.
Além disso, os outros setores devem ter acesso a esse banco e, com base nas informações atualizadas e confiáveis que estarão lá, devem ter segurança para dar continuidade aos seus trabalhos.
Para essa integração de informações ser verdadeiramente efetiva, é fundamental poder contar com um sistema que tenha essa funcionalidade, como o sistema de gestão integrada.
Assim, como todas as áreas vão alimentar um único sistema, é possível ter uma visão global de todos os processos, o que contribui para a padronização e eliminação de gargalos. Devido a essa visão geral e à automatização de muitas tarefas, os processos são otimizados.
6. Faça a manutenção preditiva
Para fazer a gestão da cadeia de suprimentos é fundamental levar em consideração os intervalos necessários para a realização da manutenção das máquinas e equipamentos.
Afinal, isso tem impacto em todo o resto do processo e pode alterar os prazos de entrega.
7. Otimize seu estoque
Fazendo uma gestão adequada da cadeia de suprimentos é possível otimizar o estoque, encontrando o equilíbrio necessário para que a empresa não sofra com a falta de matérias-primas para a produção, mas que também não tenha custos excessivos com a compra de materiais que podem ficar “encalhados” no estoque.
O mesmo vale para o estoque de produtos finalizados. Com a otimização, a empresa passa a produzir na quantidade ideal, evitando que faltem produtos para entregar aos consumidores, mas também impedindo que haja uma grande quantidade de mercadorias paradas.
Existe um método que contribui para a gestão da cadeia de suprimentos e otimização da gestão do estoque. É o método Just in Time, expressão que pode ser traduzida para o português como “na hora certa”.
Trata-se de uma técnica de produção que se propõe a cumprir o que o próprio nome sugere: tudo deve ser feito no momento certo e com a quantidade certa para se passar para a próxima fase, reduzindo a necessidade de estoques e minimizando desperdícios. Assim, a empresa tem seus custos reduzidos e ganha agilidade e eficiência.
8. Mensure indicadores
A mensuração de indicadores é uma prática fundamental para a boa gestão da cadeia de suprimentos.
Escolhendo os indicadores apropriados para serem analisados e fazendo o acompanhamento constante, é possível descobrir onde estão as maiores margens de lucro, onde estão os maiores prejuízos, quais processos estão com performance adequada e quais precisam ser revistos; enfim, a mensuração de indicadores proporciona uma visão global do negócio e dos resultados.
Tudo isso permite tomadas de decisão muito mais efetivas e ágeis, praticamente em tempo real. E é importante reforçar que, dessa forma, as decisões são tomadas com base em dados concretos, não em achismos ou suposições.
9. Conte com o auxílio da tecnologia
Ferramentas tecnológicas são cada vez mais fundamentais para uma boa gestão da cadeia de suprimentos. Afinal, é praticamente inviável levantar a analisar todas as informações necessárias na ponta do lápis.
Por isso, é fundamental contar com um sistema completo de gestão, o ERP.
O objetivo desse sistema é auxiliar no gerenciamento empresarial, oferecendo um conjunto de soluções que integra todos os setores de uma empresa, como compliance, finanças, manufatura, suprimentos, qualidade, vendas e serviços em um só lugar.
Ou seja, em poucas palavras, trata-se de um sistema que permite o controle total do negócio em um único lugar e em tempo real, independentemente do tamanho da empresa.
Especificamente para a gestão da cadeia de suprimentos, o ERP traz grandes vantagens. Entre elas, podemos citar de modo especial as que seguem abaixo:
- Embasamento em dados
O ERP ajuda a empresa a integrar e unificar todos os dados, aliás, esse é um dos principais benefícios do sistema. Ele funciona como uma grande base de dados centralizada.
Assim, a partir do momento em que as informações são inseridas no sistema, tornam-se acessíveis para todas as partes interessadas. Sem problemas de duplicação de dados, sem problemas de desatualização… sem problemas!
Isso tudo, é claro, permite que as decisões sejam tomadas com embasamento e, dessa forma, se tornem muito mais ágeis e acertadas.
- Automatização dos processos
A automatização pode ser definida como a utilização de tecnologia para tornar automáticos processos complexos do negócio.
Nesse contexto estão incluídas tanto atividades relacionadas à análise de dados, por exemplo, que se tornam muito mais aprofundadas e assertivas; quanto atividades repetitivas e rotineiras, que muitas vezes não são “do agrado” de quem as executa, justamente pelo caráter mecânico e operacional que elas têm, resultando em tédio e insatisfação por parte dos colaboradores.
Com a automatização, as empresas ganham agilidade, produtividade, escalabilidade e otimização do tempo – para citar apenas alguns benefícios.
Não é à toa que 40% das equipes de infraestrutura e operações utilizarão, até 2023, automatização combinada com inteligência artificial justamente para atingir esses objetivos, de acordo com um relatório recente do Gartner.
- Conexão com a transformação digital
Algumas tecnologias disruptivas, como a Internet das Coisas, estão potencializando a gestão da cadeia de suprimentos, exercendo um papel fundamental, por exemplo, na reposição de estoques e manutenção preditiva e prescritiva.
Os melhores ERPs do mercado permitem integração com sistemas baseados em Internet das Coisas, como o Sistema MES, e, conseguem importar dados, como informações sobre colaboradores, estoque, armazenamento, qualidade, estações de trabalho, e mais. Essa integração remove qualquer gap que exista entre gerência e operação.
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